Primavera de Nós
Os sinais do tempo eu vejo
Leio devagar as letras fora do eixo
A sonoridade do silêncio que delas recebo
Lembram um dia presente com você que passado foi
A história do mundo eu compreendo
As guerras dos homens eu desentendo
Batalhas de uma guerra fria que jamais congelou
Dentro de mim quando sua última página virou
Cisões e muros não deveriam ter acontecido
Covardias e expurgos não mereciam abrigo
Mas o som de uma fanfarra a mim encorajaria
Uma cumplicidade com você para chamar de vida
Uma Nova Ordem Mundial eu poderia proclamar
Regimes absolutos derrubar
Um caminho pelo mundo percorrer
Um Tratado sobre nós escrever
Blocos do Ocidente e Oriente, eu demoveria
A foice e o martelo jamais esqueceria
A sordidez de coturnos imundos, retiraria
Para uma geopolítica com você ser a soberania
Mas o tempo flui e a sorte oferta
A rara chance de uma história ser redescoberta
Com a moeda do destino aguardo a face revelar
Quantas lutas ainda terei antes de contigo ficar
Arrasando na escrita! Quanto sentimento!
ResponderExcluirLindo lindo! Me lembrou o Ilitch! 🇷🇺
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